INVENTÁRIO FLORESTAL CONTÍNUO
🌳 Os recursos florestais são imprescindíveis para o desenvolvimento econômico e social de qualquer país.
🟦 O conhecimento desses recursos é de suma importância para que seja tomada decisão relativa à exploração ou conservação dos mesmos, seja por parte de proprietários, empresários, pequenas e grandes industriais e, ainda, por Municípios, Estados e pela esfera federal.
🟧 É importante que se observe a relação de equilíbrio entre os recursos florestais explorados e a resiliência do ecossistema alterado, visando manter a sustentabilidade das populações enquanto estas se desenvolvem.
🟨 A técnica utilizada para a obtenção das informações qualitativas e quantitativas dos recursos florestais e estimação da produção da floresta é o INVENTÁRIO FLORESTAL.
🌳 O INVENTÁRIO FLORESTAL CONTÍNUO tem por objetivo verificar as mudanças que ocorrem em uma determinada população florestal, em um determinado espaço de tempo. São medições repetidas periodicamente, com uma estrutura de amostragem mais duradoura e que possibilita a remedição dos indivíduos ao longo do tempo através de unidades amostrais (parcelas) permanentes.
✅ Neste tipo de inventário as medições são realizadas em mais de uma ocasião, de forma a possibilitar a quantificação das mudanças na arquitetura, na estrutura e composição florística, bem como avaliar o crescimento e evolução da floresta.
🌳 No monitoramento realizado, tanto na primeira ocasião quanto nas ocasiões sucessivas, todas as árvores das parcelas permanentes recebem uma plaqueta numerada e são avaliadas da seguinte forma: nome vulgar regional e científico, CAP ou DAP e as alturas comercial e total. Árvores que foram medidas na primeira ocasião e na segunda não foram encontradas ou medidas, serão tratadas como mortas. Já as árvores que foram medidas somente na segunda ocasião, serão consideradas árvores de ingresso (ingrowth).
🟩 Os dados de monitoramentos nesse tipo de inventário proporcionam as seguintes estimativas:
🍃 Incremento periódico médio anual em diâmetro (IPD), por classe de diâmetro, por espécie e por grupo de espécies;
🍃 Incremento periódico médio anual em área basal (IPB), por classe de diâmetro, por espécie e por grupo de espécies;
🍃 Incremento periódico médio anual em volume (IPV), por classe de diâmetro, por espécie e por grupo de espécies;
🍃 Crescimento bruto (Cb) e líquido (Cl), em número de árvore, em área basal e em volume;
🍃 Mudança ou evolução do número de árvores (N), diâmetro médio (Dg), da área basal (B), do volume (V), por espécie, por grupo de espécies e por classe de diâmetro;
🍃 Taxa de ingrowth (I%), por classe de diâmetro, por espécie e por grupo de espécie;
🍃 Taxa de mortalidade (M%), por classe de diâmetro, por espécie e por grupo de espécies;
🍃 Dinâmica da composição e da diversidade de espécies;
🍃 Dinâmica da estrutura da floresta;
🍃 Dinâmica da regeneração natural.
🟧 Em geral, os resultados obtidos dessas análises são fundamentais para se elaborar estudos de dinâmicas de sucessão, de crescimento e de produção florestal, bem como determinar as ocasiões, com qual intensidade e que tipos de tratamentos silviculturais deverão ser aplicados no manejo de florestas naturais.
✅ Dessa forma, os projetos de monitoramento florestal assumem também a finalidade de fornecer informações atualizadas, suficientes e confiáveis sobre o estado dos recursos florestais e suas mudanças com o tempo, para embasar a definição de políticas florestais, a administração de recursos florestais e a elaboração de planos estratégicos, de curto e longo prazo, para o desenvolvimento e uso das florestas.
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Dr. RENATO GIUBERTI – Advogado Ambiental e Urbanístico